Os pesquisadores das Forças Armadas dos Estados Unidos querem criar máquinas que atacam por vontade própria.
A ameaça que realmente deixa futuristas preocupados são os robôs letais autônomos — uma distinção fundamental que tem a ver com máquinas totalmente autônomas capazes de matar por conta própria, sem qualquer intervenção humana. Neste ponto, não há como dizer se esses robôs serão algum dia usados no campo de batalha; de todo modo, de acordo com um relatório do ex-analista de inteligência Joshua Foust publicado no Defense One este mês, isso seria algo que os EUA considerariam seriamente.
Segundo Foust, engenheiros e políticos trabalham no estudo e desenvolvimento de drones cada vez mais autônomos, que poderiam, eventualmente, lançar um míssil contra um alvo a partir de sua própria percepção. Enquanto essa tecnologia ainda não existe, os avanços na inteligência artificial sugerem que é apenas uma questão de quando — e não se — a DARPA (a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa dos EUA) passará a trabalhar no desenvolvimento de máquinas inteligentes que imitam o cérebro humano. A idéia é que esses artefatos futuristas sejam não só capazes de aprender e pensar como um ser humano, mas que tomem decisões em tempo real, com base no que está acontecendo ao seu redor.
Certamente é algo que não tem como dar errado.
Via Motherboard.