enxames demoníacos

por T. C. Soares em 1 de abril de 2013, Comentários desativados em enxames demoníacos

Camponeses afegãos estão abandonando suas vilas por medo dos drones.

Rasool e outros aldeões afegãos deram um nome para os drones Predator. Eles os chamam de benghai, o que na língua pashtun significa “zumbido das moscas”. Enquanto explicam como é o barulho, (os aldeões) torcem seus rostos e tentam fazer um som que se assemelha a um exército de moscas.

“São coisas demoníacas que voam tão alto que você não as vê, mas escuta o tempo todo”, diz Rasool, cujo corpo é curvado e encolhido com a idade e voz pouco mais alta que um sussurro. “Noite e dia ouvimos esse som e, em seguida, começa o bombardeio.”

(…)

Rasool disse que sua decisão de deixar a sua casa no distrito de Hisarak veio há quase um mês, depois que um ataque aéreo particularmente agressivo matou cinco pessoas na aldeia vizinha de Meya Saheeb.

75 headshots

por T. C. Soares em 29 de março de 2013, Comentários desativados em 75 headshots

Rolou um encontro de escritores de games nos EUA chamado Game Developers Conference’s Narrative Summit. O uso de violência em narrativas foi assunto central, e a conclusão foi que tiroteios extremos viraram muleta pro pessoal não pensar muito na história.

“Eu não acredito que games violentos tornam as pessoas violentas, ou as fazem menos sensíveis à violência”, diz Walt Williams, autor de Spec Ops: The Line. “Mas eu realmente acho que isso nos deixa insensíveis à violência nos jogos.” Mesmo na guerra, diz ele, quase todo soldado se lembra de cada pessoa que matou – e quando esse número chega a dezenas ou centenas em um jogo, você está muito fora do esquadro de qualquer experiência humana razoável. “Permitimos (nos games) que matar se torne não apenas mundano, mas funcionamento básico – e mais que isso, muleta”.

Escritores tem falado sobre a “dissonância ludonarrativa” – a desconexão a história de um jogo e sua jogabilidade – desde que o termo foi cunhado para BioShock, em 2007. Williams reconheceu o problema e simplesmente tenta abraçá-lo: “precisamos aceitar o fato de que em algumas dessas situações, nossos personagens são hipócritas.”

Do The Verge.

westeroscraft

por T. C. Soares em 27 de março de 2013, Comentários desativados em westeroscraft

Um pessoal do Minecraft fã de Game of Thrones recriou uma Westeros virtual do tamanho de Los Angeles.

“O tamanho do que estamos fazendo não é realmente o que se espera no Minecraft”, diz Will Blew, co-criador e líder técnico por trás do projeto. Originalmente lançado por Blew e pelo líder de projeto Granberry Jacob, em 2011, WesterosCraft rapidamente cresceu de umas poucas dúzias de colaboradores a uma comunidade internacional de centenas de construtores ativos, com milhares de fóruns.

Granberry estima que ele agora passa de 20 a 30 horas por semana no projeto, para além de seus dias de trabalho. Graças a manchetes em sites como o Reddit, Kotaku e Wired, a popularidade de WesterosCraft tem crescido ao longo dos meses passados, demandando tanto do servidor como de seus co-criadores. “Isso se tornou mais uma espécie de emprego de meio período do que um hobby”, disse Granberry.

Não que Westeros já não seja virtual e tal.

todos pra baixo da mesa por favor

por T. C. Soares em 27 de março de 2013, Comentários desativados em todos pra baixo da mesa por favor

Uma briga entre uma organização anti-spammer e um serviço de hospedagem colocou a web sob o maior ataque de sua história.

Spamhaus, uma organização com sede em Londres e Genebra, é uma entidade sem fins lucrativos que tem como objetivo ajudar os provedores de e-mail a filtrar spam e outros conteúdos indesejados.

Para fazer isso, o grupo mantém um número de listas de bloqueio – uma base de dados sobre servidores que sabidamente são utilizados para fins maliciosos.

Recentemente, a Spamhaus bloqueou servidores mantidos pela Cyberbunker, um host holandes que afirma sediar qualquer coisa à exceção de material relacionado a pornografia infantil ou terrorismo.

Sven Olaf Kamphuis, que diz ser porta-voz Cyberbunker, afirmou, em uma mensagem, que a Spamhaus estava abusando de sua posição, sobre decidir “o que pode e o que não pode na internet”.

A Spamhaus alegou que a Cyberbunker, em cooperação com “organizações criminosas” da Europa de Leste e da Rússia, está por trás do ataque.

Segundo a BBC, a onda de ataques é tão agressiva que poderia derrubar infraestruturas de internet governamentais, e companhias como o Google estariam oferecendo recursos para absorver tráfego excessivo gerado por scripts maliciosos.

mais sete pontos de experiência na tabela 5

por T. C. Soares em 27 de março de 2013, Comentários desativados em mais sete pontos de experiência na tabela 5

Um contador do Canadá desenvolveu um RPG inteiro só usando Excel.

O jogo, chamado Arena.Xlsm, pode ser baixado aqui. Ele funciona no Excel 2007 e 2010, mas não foi testado no Excel 2013 (mas deve funcionar). Infelizmente, como todas as coisas maravilhosas sobre o Excel, o Arena.Xlsm não funciona na versão do Excel pra Mac.

Do Gizmodo.